Sobre o gelo,
o hálito perfumado do sol
encantando o verde,
devolvendo a vida
que a noite escura não levou.
Os pássaros retomam a lida.
E sempre nasce um novo dia
pois a alma é um permanente vôo
para além das ausências,
para além do inexplicável
mesmo que o humano campanário
tenha dobrado sinos de papel.
O coração sempre será
um arco-íris solitário,
mas nunca infeliz
pois tem por vestes
as cores do seu próprio céu.
(Direitos autorais reservados. Lei 9.610 de 19.02.98)
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