Minhas palavras
estendem-se como véus.
Mas não velam meus olhos
sondáveis ao olhar de Deus.
Como um lago nos caminhos
manancial bíblico,
assim é a alma humana.
Ser bem sucedido ou não
na jornada da vida
dependerá somente da melodia
de paz e amor que cantarei
antes da partida.
Desejo ser como o astro-rei
que prepara as primaveras,
que nunca lança flechas,
mas sim sementes na terra
para a magnânima construção.
Que dessa luz e desse pó
seja sempre o meu rosto
e finalmente, num poente
o meu último pouso
rumo à estação imensidão.
(Direitos autorais reservados. Lei 9.610 de 19.02.98)
Um comentário:
Minhas palavras ...Nossas palavras ,palavras de todos aqueles seres que querem paz. Assim eu sinto teu poema antes de termina eu sinto a essência , durante a leitura a sensação de paz que eu sinto é como se eu estivesse dentro da plenitude , como se minha estrela brilhasse e ao redor somente um branco e as nuvens...o verde...A Natureza..
Como eu já tinha comentad antes sobre o " meu senitr ao ler teu poema " Me sinto em estado de Graça , de paz comigo mesmo e tudo aquilo que vive ao meu redor...
E esse poema é uma prova disso , uma lição que o ser humano pode ser feliz sim através das palavras construidas pelos sesu próximos.
Existe um poema seu que eu sou completamente apaixonado que se chama : Às Cinco da tarde ___ Eu costumo declmamar meus poemas prefiridos( até para melhorar minha fala e isso é fundamental ) entre todos eles se encontra Lúcia constantino como autora e o seu poema...
ÀS CINCO DA TARDE
"Se ven desde las barandas,
por el monte, monte, monte,
mulos y sombras de mulos
cargados de girasoles."
– Federico García Lorca
Que pena, poeta,
que às cinco da tarde
não mais havia girassóis
a iluminar teus olhos.
Marianita não pode te levar flores.
Trocou de bandeira para bordar
uma rosa eterna, a tua...
agora sempre a sangrar.
Mas Bernarda trocou o negro e vestiu-se de azul
para te encontrar no céu...
E Angústias mudou seu nome para
Esperança...
Yerma não desistiu dos seus sonhos
porque enviaste um anjo para fecundá-la.
E os que se amam,
farão eternas bodas de luzes;
jamais de sangue, porque
o vermelho não valeu a pena,
nunca vale a pena,
a não ser no por de sol,
e nas rosas serenas.
Mas tu não estarás aqui, nunca mais,
às cinco da tarde.
Não verás também meu peito dilacerado
pelos cordeiros diariamente imolados,
pelos cães abandonados,
pelas costelas à mostra das crianças...
pelos anciãos sedados ...
Tu não verás... tu não verás....
E não há como dizer-te poeta:
talvez eu só tenha feito até hoje
poemas para trás
por medo de abrir os olhos
e enxergar...
Mas "assim que passem cinco anos"
eu preciso me dizer:
valeu a pena ousar amar.
Lúcia, do fundo do meu coração ...Nesta jornada da vida te desejo que Tu continuas nesse caminho iluminado, pois eu preciso de poesia assim como o mundo e a juventude...Obrigado !
Antes de sair deixarei uma mesnagem de outra Poetisa Que eu lisonjeio muito : Cora Coralina
"Saber viver"
Não sei...se a vida é curta
ou longa demais pra nós
Mas sei que nada do que vivemos tem sentido , se não tocarmos o coração das pessoas "...Está é a mensagem...
Tenha uma semana iluminada !
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