Endireitam-se os meus olhos
não se consomem pelos enganos,
incendeiam a luz de junho
com entendimento do divino plano.
Não tornarei a apedrejar meus erros
diante de uma sabedoria
que me ama com tanto desvelo
que é minha noite, meu dia.
Pois moldaram-me as curvas do caminho,
e as flores todas em desalinho,
preparam-me um jardim a renascer.
O amargo cálice daquele antes
transmutarei em novo vinho mais adiante
para brindar o Mestre Alvorecer.
(Direitos autorais reservados. Lei 9.610 de 19.02.98)
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