Nada perdí
porque a noite não é
a minha palavra.
Eu me repito em cada regresso
e sou como a água que
tira a angústia das rosas.
Os pomares da alma são
meu ninho eterno --- e a eles retorno
no inverno da vida e muitas vezes,
na agonia desencontrada
de minha primavera transfigurada
e desguarnecida.
Biblicamente, olharei os céus,
não em busca de Deus,
mas em busca do sonho...
que roça as mãos e quer chegar ao coração,
qual lírio do campo,
nobre, fiel... luz... na noite escura
pequeno anjo e pirilampo!
(Direitos autorais reservados. Lei 9.610 de 19.02.98)
Um comentário:
Lúcia, estou deslumbrada com seus poemas...pisando ou revoando minha alma aqui se extasia! Minha Reverencia! beijo da mana, lilian
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