Talvez tenhamos nome de perfume
quando o vento nos devenda
os segredos.
Ou, quem sabe, somos sonhos de nuvens
quando chovemos tão cedo.
Lá, no horizonte, do outro lados dos planos,
alguém nos mantém vivos
só por crer que nos amamos.
Somos paciente beleza
que não se reconhece na tristeza
quando a vida prega peças.
Mas sobrevoando nossas águas,
nesse universo de nossas mágoas
a quem nosso vôo do coração
interessa?
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