quarta-feira, 7 de maio de 2008

Depois...depois...


E depois chegou um tempo

de arder um grande rio

sem nenhum sentido.

Dos longes, a grandiosa história

anoiteceu no horizonte

a memória, as montanhas

com seus cumes estranhos

e suas trilhas desertas de êxtase.


Folha perdida, vazia

no horizonte flutua...

flauta amarga toca pra lua

indiferente.

Nenhum comentário: