Não sei de onde vêm as vozes.
Talvez dos labirintos da alma.
Pedem claridade...
a candeia acesa.
Verdade.
Não sei de onde vem o perfume.
Talvez de uma lágrima de nuvem
que resolveu desdobrar-se à vontade.
Cada mensagem, que chega
de dentro da alma, carrega
a perspectiva da entrega
do amor, no bem e no mal.
Vem, talvez,
da pena fincada neste peito
que exige das mãos o direito
de semear rosas e espinhos,
mas também luares e sol.
Não sei de onde vêm
essas formas que farfalham
pelas minhas veredas desatentas.
Talvez eu só as reconheça,
verdadeiramente, um dia,
quando minha própria dor me disser
- Escreve-me! Me alenta!
(Direitos autorais reservados)
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