Íngrime caminho de areia
dentro das veias
do coração.
Que estranho país pisam
meus pés,
que não reconheço
as estradas,
vou calejada, empoeirada,
suando sangue e fé.
As minhas pérolas,
desesperadas, perdi-as todas,
no meu revés...
Pesam-me séculos sobre os ombros,
pesam-me todos os assombros
das montanhas de minha alma
do meu mundo de marés.
Vou, crepuscular, latejando
eternidade na fronte
e saudade
e não distinguo nenhum horizonte,
só um arco-íris sobre meus pés.
Colorido, triste, um fio
que não termina nesse rio
que se formou das lágrimas
do meu céu.
Um comentário:
Meu anjinho, se vc deixar vou gravar em áudio uns dois poemas seus.. Deixaaa
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