Ajeita-se essa luz sob as cortinas.
Canto e salmo nas janelas.
Ajeita-se o sol que me ensina
a esperar pelas estrelas.
Uma música imensa de repente
ecoa na tarde que se esvai.
Talvez um pássaro, um estranho ente
cujas asas voam mais...
mais que um sonho a florescer
entre as mãos que vão tecer
uma áurea noite em brancas rosas.
É um anjo afoito aqui no peito
que por caminhos imperfeitos
gera sua própria fonte luminosa.
(Direitos autorais reservados. Lei 9.610 de 19.02.98)
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