sábado, 21 de abril de 2012

DIMENSÃO DA NOITE


Teu olhar mudo.
Uma sombra toma-me pelo pulso.
Réstias de luz são meus vultos,
meu país é o crepúsculo.

Derrubo os muros,
mendiga de sol e ventos
que tragam lá do futuro
fontes pro pensamento...

Cai a noite, noite inqueita...
suspeita de mil anjos adormecidos
Nenhum portal, nenhuma seta.
Só um silêncio vivo.

E a última estrela no céu
é acendedor dos esquecidos.

2 comentários:

Jô do Recanto das Letras disse...

Um poema de metáforas fortes e inspiração cristalina. Um poema você, Lúcia.

Jô do Recanto das Letras disse...

Um poema de metáforas fortes e inspiração cristalina. Um poema você, Lúcia.